CARAS DO FRANCO - Entrevistas com David Bamo // #14 Chico António

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CARAS DO FRANCO – Entrevistas com David Bamo é uma série de conversas com diversos actores culturais sobre as suas memórias e vivências a volta do Centro Cultural Franco-Moçambicano. O espaço procura recordar momentos marcantes e compreender a relevância do CCFM em todo ecossistema das artes da cidade de Maputo e do país no seu todo. Passam pelo CARAS DO FRANCO artistas, activistas e sobretudo guardiões da diversidade e criatividade que também ajudaram a consolidar a visão e os ideais do Franco. Bem-vindos! — David Bamo é jornalista cultural e apresentar de televisão. Actualmente edita e apresenta programas culturais na Televisão de Moçambique e na RTP África; é co-apresentador do Músicas de África, autor e editor da série Fora de Cena. Coordena o Seminário de Jornalismo Cultural, uma plataforma que tem estado a redefinir o espaço/presença dos conteúdos de arte na comunicação social em Moçambique; com debates, programas de estágios internacionais e workshops. Como empreendedor, fundou a agência de comunicação SóArte Media. Em 2020 foi vencedor do Prémio África Ideias atribuído pela RTP África. _ Chico António nasceu em 1958 no distrito de Magude, Província de Maputo, no sul de Moçambique, e cresceu no internato de S. José de Lhanguene. Aos 9 anos de idade torna-se solista de um coro de Igreja constituído por 50 pessoas, ao mesmo tempo que se inicia na aprendizagem do trompete e solfejo. Fez parte de grupos musicais tais como Grupo Instrumental N-1 de música ligeira, Grupo RM (Rádio Moçambique), Orquestra Marrabenta e Asaga. Em 1990, ganha o prémio RFI (Radio France International) e recebe uma bolsa para estudar técnicas base de piano, arranjos e captação de som em estúdio. Em 1991, grava o seu primeiro álbum intitulado “Amoya” (que significa vento, espírito, alma) com o apoio da RFI e da Maison des Cultures, França. Grava o seu segundo álbum “Memórias”, em 2014. Participa na gravação de trilha sonoras nos documentários de Licínio Azevedo, Sol de Carvalho, Camilo de Sousa, Isabel de Noronha, Gabriel Mondlane, Karen Boswel e Zego, entre outros. Trabalhou em projectos com Madala Kunene (África do Sul), Grèn Sémé (Ilha da Reunião), Trânsito, Madonda (Moçambique e Madagáscar) e Maputo Electrónico com o franco-tunisino Smadj. Há cerca de um ano e meio que se encontra em residência de criação em Inhambane, a trabalhar com músicos residentes no estúdio “Bom Dia” a produzir o seu terceiro álbum.

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