CARAS DO FRANCO - Entrevistas com David Bamo // #15 Panaibra Canda

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CARAS DO FRANCO – Entrevistas com David Bamo é uma série de conversas com diversos actores culturais sobre as suas memórias e vivências a volta do Centro Cultural Franco-Moçambicano. O espaço procura recordar momentos marcantes e compreender a relevância do CCFM em todo ecossistema das artes da cidade de Maputo e do país no seu todo. Passam pelo CARAS DO FRANCO artistas, activistas e sobretudo guardiões da diversidade e criatividade que também ajudaram a consolidar a visão e os ideais do Franco. Bem-vindos! — David Bamo é jornalista cultural e apresentar de televisão. Actualmente edita e apresenta programas culturais na Televisão de Moçambique e na RTP África; é co-apresentador do Músicas de África, autor e editor da série Fora de Cena. Coordena o Seminário de Jornalismo Cultural, uma plataforma que tem estado a redefinir o espaço/presença dos conteúdos de arte na comunicação social em Moçambique; com debates, programas de estágios internacionais e workshops. Como empreendedor, fundou a agência de comunicação SóArte Media. Em 2020 foi vencedor do Prémio África Ideias atribuído pela RTP África. — Panaibra Canda nasceu em Maputo, teve sua formação artística em teatro, música e dança. Recebeu formação adicional em dança contemporânea em Lisboa, através de programas de intercâmbio e formação desenvolvidos em parceria com Danças na Cidade em Lisboa. Começou a desenvolver os seus projectos artísticos desde 1993. Em 1998, criou a CulturArte e desenvolveu vários projectos artísticos, desde criações, mostras e projectos de formação local com objectivo de estimular o desenvolvimento da cena de dança contemporânea local, destacando-se a realização do 1°Estágio de Dança Contemporânea de Maputo, que culminou com a realização da 1ª Plataforma Internacional de Dança Contemporânea de Maputo, hoje Kinani, a 1ª formação de dança inclusiva (IN)Dependência que culminou com a realização do programa IncluArte. Algumas das suas obras foram premiadas em França, em 2006, nos Encontros Coreográficos de Paris com o espectáculo “Dentro de Mim Outra Ilha”, um Prémio de patrocínio ZKB em Zurique com o espectáculo “Mafalala2” (2008), e com o espectáculo “Tempo e Espaço: Os Solos da Marrabenta”, recebeu o Prémio Cultural Sylt Quelle para a África Austral 2009, pelo Goethe Institut da Alemanha. Ainda foi considerado o melhor espectáculo de dança em Portugal no ano 2013 e, em 2015, foi premiado melhor performance em Sarajevo (MESS Festival). Também em 2015, Panaibra foi eleito a “personalidade artística do ano 2015” pela Rádio Moçambique, e , em 2017, foi distinguido como um dos 30 influentes e esperança para a dança no mundo pela revista alemã Tanz. Em 2018, com apoio da Pro Helvetia lançou o 1° Simpósio Internacional de Dança “Kanda Yetu”, uma rede de reflexão sobre a criação e intercâmbio artístico na África Austral e, em 2019, lançou a primeira rede para formação e criação artística em dança contemporânea nos PALOP- Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, através da plataforma RIR-PALOP, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal) que, em 2021, se realiza como mostra de resultados em parceria com o CCFM e Kinani.

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